segunda-feira, 18 de março de 2013

Nova forma de energia fotovoltaica utiliza metais nanoestrurados.


"Trata-se da primeira solução alternativa radicalmente nova à utilização de semicondutores para a conversão da energia solar em eletricidade", enfatiza o Professor Martin Moskovits, professor de química da Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, UCSB (EUA).
Nas técnicas clássicas, a luz do sol atinge a superfície do material semicondutor, no qual uma face é rica em elétrons, enquanto a outra é desprovida. O fóton é uma partícula de luz com a propriedade de excitar os elétrons, obrigando-os a deixarem seus níveis de energia. É este fenômeno que produz uma corrente de partículas carregadas, os elétrons, que podem ser utilizados para múltiplos usos: iluminação, alimentação de baterias ou, ainda, eletrólise da água, para separar oxigênio e hidrogênio.
Mas, na abordagem desenvolvida por Moskovits e sua equipe, não são os semicondutores que produzem a corrente elétrica mas, sim, metais nanoestruturados e, mais precisamente, uma densa malha formada por nanotubos de ouro. Estes últimos foram recobertos por uma camada de dióxido de titânio cristalino, dopados com nanopartículas cristalinas e imersos na água.


Nanotubos de ouro.
Créditos: TU Darmstadt.




Transistores de grafeno para a bioeletrônica.

Poder fundir o Homem e a máquina - a fim de libertar os corpos biológicos de algumas de suas limitações -, é realmente um velho sonho. Referimo-nos, naturalmente, à produção de próteses para restaurar a utilização de um membro perdido ou ainda uma visão falha. Coloca-se, então, o problema da realização de uma interface entre circuitos eletrônicos e células nervosas. A priori, isto é possível, porque o influxo nervoso, o famoso potencial de ação, faz com que intervenham efeitos eletroquímicos.



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