terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Células solares impressas em papel.



Os pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), EUA, encontraram um meio de imprimir células solares orgânicas sobre papel, utilizando um procedimento que lembra aquele da impressão de uma impressora a jato de tinta.

O papel semicondutor é baseado em corantes à base de carbono, que fornecem às células um rendimento entre 1,5 e 2 por cento. Aliás, estando em condições de aumentar a eficiência, o novo desenvolvimento poderá revolucionar a produção e a instalação de painéis solares.

No futuro, os pesquisadores esperam que o mesmo processo possa ser utilizado para imprimir células solares sobre folha de metal ou mesmo de plástico.

As células solares impressas estão ainda em pesquisa, e, certamente, levarão anos para ser encontradas no mercado.
Paralelamente a este assunto, Susan Hockfield, presidente do MIT e Paolo Sacaroni, presidente da empresa petroleira italiana ENI, inauguraram oficialmente o Centro de Pesquisa ENI-MIT Solar Frontiers, no qual a ENI investiu cerca de 5 milhões de dólares.

O MIT concentra uma grande parte de seus esforços sobre os poços quânticos, cujos cristais não medem senão alguns nanômetros.

Conforme o diretor do ENI-MIT Solar Frontiers, Vladimir Bulovic, "se 0,3% do território dos Estados Unidos fossem cobertos com fotovoltaico com 10% de eficiência, a energia solar poderia produzir três vezes as necessidades do país, daí, a próxima transição para os veículos elétricos. Por exemplo, as bandas de sinalização sobre as estradas poderiam ser recobertas com materiais capazes de captar a energia do sol".

Enerzine (Tradução - MIA).

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